A termografia aérea, aliada à tecnologia com drones com termografia, vem revolucionando a inspeção em usinas solares no Brasil, trazendo eficiência, precisão e segurança às operações. Por meio do uso de drones na energia solar equipados com câmeras térmicas de alta resolução, é possível identificar rapidamente falhas como hot-spots, painéis inativos ou pontos de perda de eficiência, superando métodos tradicionais manuais e imprecisos.
Recentemente, em uma usina solar de grande porte localizada em Mendubim (RN), foi realizada uma missão de aerolevantamento técnico que cobriu uma área superior a 1.000 hectares com mais de 300 mil painéis solares instalados. Utilizando sensores térmicos profissionais de 640×512 px e capturas RGB, a equipe conseguiu mapear com precisão falhas térmicas e elétricas, gerando relatórios técnicos fundamentais para a implementação de manutenções corretivas e manutenção preditiva solar.
O sucesso dessas operações depende de planejamento rigoroso, incluindo critérios como condições de irradiância solar, refletância dos painéis, escolha do horário ideal de voo, calibração dos sensores e controle da altura e sobreposição das faixas de voo. A topografia do terreno também entra em cena: no caso de Mendubim, foi essencial utilizar múltiplos pontos de decolagem sequenciados para garantir uniformidade e continuidade nas capturas.
Além das inspeções pontuais, os drones com termografia têm se destacado como solução contínua para segurança patrimonial com drones. Equipados com sistemas como o DJI Dock, drones na energia solar podem realizar voos automatizados recorrentes – dia e noite – para monitoramento térmico e visual. Modelos como a linha Matrice 4, com inteligência artificial embarcada, identificação de pessoas e veículos a até 3 km, câmera 4K com zoom óptico 10× e sensores de baixa luminosidade (até 0,01 lux), permitem vigilância constante e precisa de grandes áreas remotas.
Fonte: www.dronessolution.com.br